Pedagógico ou antipedagógico?

O que é pedagógico ou antipedagógico numa aula de língua estrangeira

Ser ou não ser, eis a questão!
Mas o que significa verdadeiramente ser ou não ser pedagógico numa sala de aula de língua estrangeira?
Onde começa um e termina o outro?
Não estaríamos exagerando quando afirmamos que certas estratégias são antipedagógicas? 
Contamos, como sempre, com os comentários enriquecedores dos leitores deste blog.

13 comentários:

Unknown disse...

Quando a aula é prazerosa, as estratégias são pedagógicas, pois o aluno aprende. O antipedagógico começa quando perde-se o foco do processo ensino-aprendizagem, visando somente a recreação. Por exemplo, uma criança poderá adorar passar o tempo de aula comendo bolo,tomando guaraná e conversando livremente na língua materna. Mas o professor não estará atendendo aos objetivos dos pais que inscreveram o aluno no curso. Mesmo quando se trata de adultos, certos professores passam pouco conteúdo, mas agradam com o "carisma".

Unknown disse...

Toda atividade em sala de aula deve ter um objetivo preciso. Um bom professor sabe substituir atividades monótonas ou que levam os alunos a fazer muitos erros, o que é desestimulante, por outras inovadoras e enriquecedoras. Assim sendo, qual seria o objetivo de um ditado, por exemplo? Treinar e/ou verificar a ortografia? Mas é um exercício tão antiquado, durante o qual o aluno se mantém passivo e se distrai e acaba fazendo muitos erros. Fica desestimulado com os erros e chega à conclusão errada de que não está aprendendo. Ora, há maneiras mais criativas de treinar e verificar ortografia: tarefas de expressão escrita. Aqui o antipedagógico começa quando o professor ocupa o aluno com a escrita durante muito tempo da aula, sem nenhuma interação com ele. O aluno se sente só e tem a impressão de não ter aula. A estratégia deveria ser fazer o aluno escrever ao mesmo tempo que discute intensamente o assunto com o professor e/ou com os colegas de turma. Na língua estrangeira estudada, é claro!

Nadir disse...

Unir o útil ao agradável, eis a questão! Ou seja, o professor estará maximizando o caráter pedagógico da aula se conseguir desenvolver carisma e empatia no convívio com seus alunos, além de passar conteúdos através de atividades enriquecedoras e prazerosas. Para tanto, é preciso manter o aluno ativo durante toda a aula e interagindo o tempo inteiro com o professor e, caso a aula seja em grupo, com os seus pares também.

Unknown disse...

É antipedagógico ser indiscreto durante as atividades de conversação, bem como abordar assuntos delicados que podem gerar desconforto, tais como política, religião, sexualidade, etc. Por outro lado, o professor deve estar preparado para a possibilidade do aluno iniciar um desses temas. Nesse caso, o professor deve agir com maturidade, neutralidade e jamais levantar bandeiras nem discutir com o aluno.

Unknown disse...

Quando um aluno levanta um assunto polêmico em sala de aula, cabe ao professor mediar a situação com muito tato, principalmente se a aula for em grupo. Pode, por exemplo, com humor, mas sem deboche, desviar o assunto. É num momento desses que ele pode mostrar o seu carisma. Tentar ganhar o aluno com bolo e guaraná é antes de tudo antiético.

É verdade também que assuntos considerados normalmente como polêmicos podem ser encarados com naturalidade por certos alunos. Por outro lado, assuntos considerados banais podem ser constrangedores para outros. Certa vez, um aluno (doente) se ofendeu, durante uma aula sobre profissões, com a afirmação de que um médico se ocupava com doentes. Espera-se do professor sensibilidade para detectar essas diferenças, bem como habilidade para contornar situações desconfortáveis e inesperadas.

Unknown disse...

É antipedagógico reforçar o erro. Assim sendo, o professor não deve escrever frases erradas para ensinar o que é certo. Há alunos que têm memória visual e acabarão memorizando o incorreto. Ensina-se o que é correto. Simples assim!

Unknown disse...

Quando o professor propõe uma atividade enriquecedora e interessante, mas esta é recebida com indiferença e/ou rejeição pelo aluno, é antipedagógico insistir. É preciso estar preparado para substituir a atividade ou a aula se tornará inútil e/ou desagradável.

Unknown disse...

É pedagógico dar uma aula variada, com tarefas diferentes e curtas. Uma atividade que dura mais de meia hora normalmente cansa o aluno, sendo portanto antipedagógica.

Unknown disse...

É isso aí, Juliana! Mesmo quando o professor está certo de que preparou uma atividade pedagogicamente correta e de que ela sempre deu certo, deve interrompê-la sutilmente, quando percebe que a mesma não está agradando determinado aluno ou determinada turma. Por outro lado, é antipedagógico ceder quando o aluno gosta de estratégias ou atividades contraproducentes, como por exemplo, expressar-se na língua materna durante uma aula de conversação ou recorrer com frequência à tradução,quando o objetivo do curso é a fluência oral, etc.

Bruno disse...

É pedagógico abordar temas do interesse do aluno. O professor deve mostrar interesse por esses temas e não impor os seus gostos ao aluno. A aula deve ser planejada em função do aluno e não em função do professor.

Unknown disse...

É pedagógico fazer o aluno falar de suas experiências, gostos, hábitos... enfim de sua própria vida. As tarefas ficam mais naturais e o aluno se expressa com maior espontaneidade. Porém, se o professor notar que o aluno não gosta de falar de si mesmo, torna-se antipedagógico insistir. Nesse caso, faça o aluno falar dos personagens presentes no suporte pedagógico, de celebridades ou ainda de personagens fictícios.

Unknown disse...

Passar trabalho de casa pode ser pedagógico ou antipedagógico, conforme o caso. Há alunos adultos extremamente ocupados que não dispõem mesmo de tempo livre. Como é constrangedor ser cobrado pelo professor e sem poder fazer jus às suas exigências!

Por outro lado, quando o aluno tem tempo, ele espera que o professor lhe dê tarefas extraclasse como complemento da aprendizagem.

Tenha bom senso, professor!

IDIOMASTER disse...

Venha para a IDIOMASTER: Pedagogia em primeiro lugar!

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