Trabalho de Casa

A importância do dever de casa no processo de aquisição de uma língua estrangeira

Atividade indispensável que deve ser corrigida e aplicada a cada aula?

Qual seria o objetivo do trabalho de casa? 

Como escolher as tarefas?

Quanto tempo de aula deve ser atribuído à correção do dever de casa? Ou o professor deve corrigi-lo fora do tempo de aula?

O que fazer quando o aluno não apresentar a tarefa solicitada? Atribuir pontos negativos à sua nota?

É possível passar trabalhos orais (compreensão oral ou expressão oral) para casa? De que maneira?

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13 comentários:

Nadir disse...

Para certos professores, uma maneira de mostrar trabalho sério, provar ao aluno que é exigente.

Para o aluno, um meio de ser obrigado a se dedicar algum tempo aos estudos fora da sala de aula.

Quando se pensa assim, qualquer atividade é pertinente como trabalho de casa. Tanto faz uma página de exercícios do livro didático quanto uma redação de tema livre.

Mas quando o trabalho de casa é aplicado de maneira pedagogicamente correta, cada detalhe deve ser bem pensado para que os resultados sejam positivos e o processo de aquisição da língua estrangeira seja acelerado.

Unknown disse...

O trabalho de casa não deve ser encarado como mera parte de um ritual – o planejamento da aula. Mas sim, como um momento imprescindível de estudo INDIVIDUAL, que deve ser usado pelo aluno para verificar suas dúvidas e consolidar seus conhecimentos. Trata-se de uma parada obrigatória, sim. O aluno não deve perder a oportunidade de fazer a revisão dos conceitos necessários para a realização do dever de casa. É fundamental ficar a sós com as suas dúvidas, detectá-las, analisá-las para, então, comunicá-las ao professor. No caso de um exercício de expressão escrita (a famosa redação ou composição), o aluno poderá destacar as dúvidas (sublinhá-las, por exemplo) para mostrar ao professor que elas surgiram já na hora de redigir. Mas isso, só depois de ter tentado resolver sozinho tais dúvidas. Pois o dever de casa será mais enriquecedor, quando ele levar o aluno a pesquisar e a raciocinar por si mesmo.

Por outro lado, quem fizer o trabalho de casa mecanicamente, “chutando” respostas ou resolvendo as questões propostas rapidamente, com o único intuito de ter algo para apresentar ao professor, estará perdendo o foco da tarefa e tirará muito pouco proveito deste momento.

Unknown disse...

O professor deve deixar claro para os alunos a importância do dever de casa. Ele deve desmistificá-lo como “trabalho para agradar ao professor”, “trabalho para nota” ou mesmo “mero ritual”. Para tanto, é necessário escolher tarefas pedagogicamente corretas. Tais tarefas devem abordar os conteúdos / temas trabalhados no momento. Devem fazer uma ponte com os interesses do aluno, pois o tédio deve ser evitado a todo custo. O trabalho de casa não deve ser muito longo. A qualidade deve prevalecer sobre a quantidade. O foco deve ser obter o melhor do aluno. As tarefas devem ainda apresentar um grau de dificuldade à altura do aluno. Nem extremamente fáceis, pois seriam inúteis, nem difíceis demais, pois estas desestimulam.

Juan disse...

Quando a aula for em grupo, o trabalho de casa não deve ser corrigido durante a aula. A não ser que o professor possa constatar rapidamente que todos o fizeram. Do contrário, o aluno que não tiver feito, além desta desvantagem, ainda ficará perdido durante a correção, tendo prejuízo também do tempo de aula. Isso não pode acontecer! O tempo de aula deve ser maximizado para todos.

Unknown disse...

Em nenhuma hipótese, deve-se culpar o aluno por não ter feito o trabalho de casa.

Há alunos que não têm casa para fazer o trabalho (pense em alunos de escolas públicas situadas em áreas carentes) ou cujos lares vivenciam permanentes atritos e conflitos.

Quando se trata de cursos corporativos, por exemplo, certos alunos executivos mal têm tempo para frequentar as aulas, quanto mais para fazer deveres de casa. Neste caso ou casos similares, o trabalho de casa deve ser evitado, poupando ao aluno constrangimento.

Há casos em que o trabalho de casa não é realizado por tratar-se de uma tarefa desajustada. Sendo difícil demais, o aluno não encontra a energia necessária nem para tentar fazer. Enunciados pouco claros também desestimulam. As tarefas devem ser adaptadas ao público, seja ele adulto, adolescente, universitário, infantil, etc.

Unknown disse...

Atribuir pontos negativos já era atitude errada mesmo no “tempo do onça” e muitos pedagogos competentes da época se manifestaram contra. Hoje é inconcebível. O aluno não pode ser penalizado por suas dificuldades. O professor deve procurar ajudá-lo, ao invés de escorraçá-lo. O professor tem o poder de levar o aluno, no início apático e pouco comprometido com os estudos, a tornar-se um aluno bom e aplicado. Os bons professores vivenciam com frequência esta experiência e sabem o quanto é gratificante. Não há tanto mérito em ensinar a alunos autossuficientes ou autodidatas.

Unknown disse...

A falta de correção do trabalho de casa é frustrante. Da mesma maneira, a demora em devolver os deveres corrigidos. Não se pode esperar a matéria avançar para que o aluno veja seus erros e acertos nos conteúdos trabalhados anteriormente, pois se perde o embalo. Além do mais, é desencorajador esbarrar-se no pouco caso do professor.

inphoul54

Unknown disse...

Se o pouco envolvimento do professor com o trabalho de casa, expressa na falta ou demora na correção, desestimula o aluno, por outro lado, a correção personalizada é altamente estimulante. Aqui, o aluno, que antes só via no trabalho de casa um ritual, uma obrigação de estudar fora do tempo de aula, vê um interesse bem maior na tarefa. Ter sua cópia corrigida diretamente pelo professor, com observações feitas especialmente para ele é poder constatar que não está sozinho no processo de aprendizagem. A cópia corrigida é prova de cumplicidade, de que há alguém torcendo por quem aprende e este alguém é o professor.

Uma das maneiras para exteriorizar esta cumplicidade é marcar os erros para o aluno se corrigir. Habituar o aluno ao exercício da autocorreção é fazê-lo dar um salto no caminho da autonomia. Tal prática constitui o uso pedagogicamente correto do erro do aluno. O erro então se transforma em trunfo para a aprendizagem. Neste processo de autocorreção assistida pelo professor, a cópia vai e vem algumas vezes. O resultado é gratificante para o aluno e para o professor.

Unknown disse...

Quando for pertinente a correção do dever de casa em sala de aula – aula particular ou quando o professor tiver a certeza de que todos os alunos presentes o fizeram – a atividade não deverá exceder trinta minutos, ou seja, o mesmo tempo médio e ideal para qualquer outra atividade. Se a correção ultrapassar muito esse tempo, a aula corre o risco de cair na monotonia. Mas não podemos ser dogmáticos.

Unknown disse...

Exercícios de expressão oral (é possível fazê-los em casa, sim) ou escrita só podem ser corrigidos durante a aula, quando esta for particular. O motivo é óbvio: se houver dez alunos numa turma, teremos dez cópias diferentes. A correção será, então, forçosamente, personalizada.

Unknown disse...

Sim, é possível passar trabalhos orais (compreensão oral ou expressão oral) para casa, uma vez que os alunos de hoje dispõem de aparatos tecnológicos (computadores, celulares, tablets, netbooks, etc.) que tornam possível a execução da tarefa com certas vantagens.

Para casa, o professor poderá propor questões de compreensão oral baseadas num arquivo de áudio de um CD, ou encontrado num site da WEB, ou ainda distribuído pelo próprio professor através de e-mail, respeitando-se os direitos autorais. O aluno poderá ouvir o arquivo quantas vezes desejar, em diferentes momentos, até conseguir entendê-lo, o que se tornaria enfadonho numa sala de aula.

Quanto à expressão oral, o aluno poderá, por exemplo, criar e gravar um monólogo, caprichando na entonação, ou gravar uma fala expondo suas opiniões sobre determinado assunto. Ele poderá, assim, antes de entregar o arquivo ao professor, autocorrigir-se e regravar, quantas vezes quiser, a sua produção. Excelente exercício! Os mais tímidos poderão adquirir autoconfiança aqui. No momento da correção, o professor fará as correções gramaticais e lexicais, além de assinalar, com precisão, as dificuldades de pronúncia do aluno. Às vezes, quando estas não passam despercebidas em sala de aula, não é ideal interromper o aluno falando para corrigi-las. Com a gravação, será fácil identificá-las para o aluno, que poderá conferir, ouvindo de novo sua produção e, finalmente, corrigir-se.

Unknown disse...

A frequência com que o professor passará deveres de casa deverá ser adaptada à realidade de cada aluno ou cada turma. Haverá casos em que será pertinente aplicar deveres de casa a cada aula. Em outros casos, o professor poderá fazê-lo alternativamente. Ou uma vez por semana, etc. Deve-se levar também em conta aqui, a carga horária semanal. O professor deverá sempre priorizar a qualidade ao invés da quantidade: tanto a qualidade da tarefa proposta, quanto a qualidade do resultado apresentado pelo aluno.

IDIOMASTER disse...

Venha para a IDIOMASTER descobrir o excelente aluno que você é!

Com o profissionalismo e cumplicidade de nossos professores, você terá prazer em fazer as tarefas, sejam de aula ou de casa, sejam escritas ou orais.

O fato é que TODO ALUNO gostaria de ser BOM ALUNO, cabe ao BOM PROFESSOR ajudá-lo a realizar esse desejo.

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