Avaliação e medição são, na verdade, coisas diferentes.
A primeira é uma ferramenta que
verifica a adequação do método de ensino que está sendo aplicado, pode pôr em xeque
o trabalho do professor e diagnostica os saberes já adquiridos pelo
aluno, assim como a maneira como ele aprende. Durante um processo de avaliação,
o aluno participa ativamente, ou seja, suas considerações sobre o que está
dando certo ou errado são levadas a sério.
Além disso, o aluno é levado a fazer a sua autoavaliação. A
avaliação permite rastrear a rota inicialmente traçada para, em seguida, confirmá-la
ou redefini-la, conforme os resultados obtidos.
Já a medição é mais simples e
superficial. Usamos a medição quando nos interessa saber tão somente o número
de erros e acertos feitos por um aluno num
dado momento de teste ou prova. Atribuímos conceitos de acordo com os
resultados. Esses resultados podem aprovar ou reprovar. Afinal de contas, para
quem pratica a medição, bom aluno aprende com professor, sem professor ou apesar
do professor. A autoavaliação é inexistente num processo de medição. Através
dos números obtidos, o professor decide a vida do aluno. O método utilizado e o
trabalho do professor nunca são questionados.
9 comentários:
Os adeptos da medição marcam o dia da prova e/ou dão prova surpresa. Nos dois casos, o aluno fica nervoso, esquece até que está investindo tempo e dinheiro para APRENDER e não para fazer testes e ter notas. Quando a ênfase é dada à aprendizagem, todo dia é dia de avaliação, pois o professor estará sempre atento sobre o aproveitamento do aluno. Ele precisa desta avaliação contínua para replanejar no momento de preparar a sua aula.
Avaliar um aluno a cada dois meses com um prova é insensatez, pois quando houver necessidade de mudanças para melhorar o desempenho do aluno, muito tempo terá sido perdido. Além disso, não é justo atribuir uma nota ao aluno num momento X, escolhido arbitrariamente. Ora, este momento X poderá coincidir com um momento difícil da vida do aluno, fato que interferirá no resultado. E a experiência negativa do mal resultado poderá afetar o aluno por muito tempo e até pelo resto da vida. É por isso que tem gente que entra em pânico quando precisa fazer uma prova ou prestar concurso: traumas mal resolvidos.
Praticar a medição é realmente muito simples. Para organizar um curso, basta adotar um método pronto no mercado e dividir o número de páginas pelo tempo em que se pretende realizar o curso. Tudo é resolvido matematicamente. O que interessa na hora de “avaliar” é saber quantas páginas o aluno decorou. Não há interesse verdadeiro em saber que competências linguísticas, orais e/ou escritas, o aluno domina.
A IDIOMASTER faz da avaliação uma ferramenta preliminar, no ato da inscrição, para que se possa estabelecer método, professor, ritmo e duração do curso, de acordo com o perfil do aluno, bagagem já adquirida e objetivos perseguidos. Com isso, procura-se, ainda, evitar repetir experiências já vividas pelo aluno em cursos precedentes e que não deram certo.
Por um lado, concordo com tudo o que vocês escreveram, mas por outro lado, gosto de fazer provas de vez em quando. Provas regulares têm o seu lugar, pois nos ajudam na organização dos estudos. Certos alunos, como eu, são muito ocupados. Nunca encontram tempo para fazer uma revisão em casa. Além disso, temos que nos preparar para as exigências sociais e do mercado de trabalho. E elas incluem provas, concursos, obtenção de certificados e diplomas.
A IDIOMASTER não descarta provas. Porém, a ênfase maior é dada à aprendizagem. Por isso, provas tradicionais de curso de idiomas como “compreensão oral”, “compreensão escrita”, “expressão oral” e “expressão escrita” são aplicadas em nossos cursos como parte da avaliação, mas não como instrumento único de verificação do aproveitamento do aluno no curso. A verdadeira avaliação é feita continuamente pelo professor, a cada tarefa escrita ou oral produzida pelo aluno, descontraidamente, sem se dar conta de que, além de estar praticando o novo idioma, ele também está sendo avaliado. Um bom professor não precisa de provas pontuais para saber o nível de conhecimentos de cada um dos seus alunos.
Há professores que realmente precisam de provas e testes para verificar o que o aluno aprendeu, ou melhor, decorou de suas aulas egocêntricas, onde só ele fala e o aluno tem pouca participação, mantendo-se passivo. No dia da prova, o aluno deve repetir tudo o que o professor disse, para que ele se sinta prestigiado. Autoavaliação para esse tipo de professor é entregar o gabarito da prova ao aluno para que ele mesmo corrija.
Autoavaliação inclui vários fatores, tais como:
reflexão sobre a maneira como o aluno estuda (por exemplo, se usa dicionário e, em caso positivo, que dicionário – bilíngue, não bilíngue...);
comparar sua pronúncia e entonação com um modelo nativo;
ter uma produção escrita com seus erros marcados pelo professor e tentar corrigi-los, etc.
Na IDIOMASTER o aluno é treinado a fazer autoavaliação, enquanto pratica e aprende.
A frase “O aluno aprende com professor, sem professor ou apesar do professor” é um bom jogo de palavras, mas qual seria o mérito de um professor em relação a um aluno autossuficiente? Bons advogados ganham causas difíceis, bons médicos curam casos críticos, bom professor consegue ensinar e estimular alunos mais lentos ou com mais dificuldades. No nosso caso, dificuldades em aprender idiomas.
Valorizamos cada um de nossos alunos, por isso nossas aulas são personalizadas.
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