As limitações de um bilíngue

Tornar-se um perfeito bilíngue: sonho impossível?

É possível tornar-se um perfeito bilíngue, quando aprendemos a segunda língua depois de já termos consolidado um primeiro idioma como língua materna? Há coisas que não conseguimos fazer nunca num idioma estrangeiro? Compartilhe conosco a sua experiência e casos que você conhece.

11 comentários:

Bruno disse...

Estima-se que metade da população mundial seja bilingue. Mas ser bilingue não quer dizer ter igual fluência nas duas ou mais línguas que falamos. Na verdade, é raríssimo encontrar uma pessoa que tenha igual fluência em duas ou mais línguas. Até porque, nossa fluência em determinada língua, seja ela materna ou estrangeira, vai depender do ASSUNTO. Por exemplo, um nativo da língua portuguesa poderá falar sobre arte gótica e românica com maior fluência em francês, por ter estudado esse assunto diretamente na França.

Juan disse...

Outro mito sobre o bilinguismo é achar que pessoas bilingues falam sem sotaque. A habilidade linguística de uma pessoa não tem nada a ver com sotaque, que é secundário no processo da comunicação. E a comunicação é a razão de ser de qualquer língua.

Unknown disse...

É verdade, Juan. É muito comum encontrar pessoas que falam fluentemente uma língua estrangeira, com sotaque da língua materna. Há quem acredite que só consegue ser bilingue quem aprender uma ou mais línguas estrangeiras na infância. Isso é um equívoco, pois adolescentes e adultos também podem aprender a falar fluentemente um idioma estrangeiro. Por outro lado, as pessoas que aprenderam uma segunda língua na infância poderão esquecê-la, se deixarem de pratícá-la. O que torna uma pessoa bilingue é o tempo e tipo de exposição ao novo idioma, motivação e necessidade de uso.

Unknown disse...

Se você conseguir rezar na língua estrangeira, você é um verdadeiro bilingue. Somente quem domina muito bem um idioma consegue usá-lo para falar com Deus.

Unknown disse...

Faz cálculos diretamente na língua estrangeira? Parabéns! Você é um perfeito bilingue.

Unknown disse...

Taí uma coisa que BILINGUE NENHUM FAZ (acho que a ÚNICA!!!): diante de uma forte emoção, como perigo de morte, expressar-se no idioma estrangeiro. Um dos momentos mais emocionantes do filme "Como era gostoso o meu francês", de Nelson Pereira dos Santos, registra isso. Nesse filme, o francês, que se comunicava plenamente com os tupinambás brasileiros usando a língua deles, no momento de ser executado por eles (momento de desespero e emoção diante da morte), faz seu último discurso, na sua língua nativa - o francês.

Quem já precisou chamar por socorro, DE REPENTE, num país estrangeiro? Se foi realmente DE REPENTE e não houve momento para raciocinar, saiu na sua língua materna, não foi mesmo?

Unknown disse...

Bilingue perfeito consegue ver longas metragens na língua estrangeira sem legendas. Entende as letras das músicas. Quando for aqueles funks sem pé nem cabeça, que nem falante nativo entende, ele vai saber que é impossível entender, não vai achar que a deficiência é sua. O perfeito bilingue tem pleno controle em qualquer situação.

Unknown disse...

Quando a pessoa consegue PENSAR no idioma estrangeiro, aí sim é capaz de tudo fazer usando essa língua: rezar, contar, expressar-se nos momentos de forte emoção, ver filmes sem legendas, etc.

Marina Aparecida disse...

Desculpe, Lucas, mas não concordo com você. Vejo "pensamento" e "língua" como duas coisas independentes. Observe que estou dizendo "língua" e não "linguagem". Quer provas de que o homem não precisa de língua para pensar? O bebê que ainda não fala pode brincar, mostrar alegria ou estresse, interage com as pessoas à sua volta, recusa o colo de uns,reconhece as pessoas e prefere sempre a companhia da mãe. Tudo isso sem falar, sem ainda poder fazer o uso de uma língua. Quem tem ou já teve animais de estimação sabe que a situação não é muito diferente. E os animais não falam. Pense ainda nos surdos-mudos. Todos já tiveram a experiência de não encontrar a palavra certa para o seu pensamento num dado momento. Tudo isso prova que o pensamento vem na frente da língua, ou seja, a língua é usada para traduzir o pensamento. Ainda no primeiro ano de vida, o indivíduo começa a aprender a traduzir seus pensamentos na língua que virá a ser a sua língua materna. Ao aprender uma segunda língua, ele terá dois caminhos possíveis: 1- traduzir seus pensamentos na língua materna para, em seguida, traduzir no novo idioma. 2- traduzir seus pensamentos diretamente na língua estrangeira. A segunda opção é para os perfeitos bilingues.

Nadir disse...

Somente um perfeito bilingue é capaz de sonhar na língua estrangeira, enquanto dorme.

IDIOMASTER disse...

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